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A primeira foto de raio X disparado em uma tempestade.

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Um grupo de cientistas americanos conseguiu, pela primeira vez, fotografar a descarga de raio X associada a um raio de tempestade. Na foto acima, o raio X é a parte esverdeada, que acompanha a descarga elétrica, em amarelo. A conquista foi de um grupo do Instituto de Tecnologia Flórida, nos Estados Unidos. Os cientistas divulgaram o feito no encontro da União de Geofísica Americana, em São Francisco, nos Estados Unidos.
 
O pesquisadores aproveitaram um dia de tempestade e dispararam foguetes com fios de metal para induzir as nuvens a disparar os raios e orientá-los para cair no campo de visão da câmera. Na foto, o raio atinge uma base de lançamento dos foguetes. 
 
O grande desafio era fazer uma câmera capaz de fotografar as emissões de raio X. Segundo os pesquisadores, os raios X viajam junto com a descarga elétrica a um sexto da velocidade da luz. “A essa velocidade, seria possível ir da Terra à Lua em menos de dez segundos”, diz o especialista em raios Joseph Dwyer, que dirigiu a experiência. 
 
A câmera foi feita pela estudante de graduação Meagan Schaal. O aparelho, do tamanho de uma geladeira, pesa cerca de 680 kilos. É praticamente uma caixa com um detector de raios X de um lado e um pequeno orifício de outro. A luz entra pelo um buraco, que foca a imagem no sensor, de forma semelhante às antigas câmaras escuras. 
 
O problema de registrar algo a uma velocidade tão grande é armazenar o volume de dados gerado pela quantidade de disparos. A câmera precisava tirar 10 milhões de fotos por segundo. Para guardar as imagens, cada foto foi feita com uma resolução relativamente baixa, de 30 megapixel.



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