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Descoberta uma zona residencial da Elite Maia


Arqueólogos mexicanos revelaram este sábado os avanços de uma investigação que dez anos em uma zona que foi habitada pela elite maia no complexo arqueológico de Chiche Itazá, no Estado mexicano de Yucatan, e cujo acesso ao público está restrito.

O arqueólogo José Osório Leon, encarregado do projeto, e Federica Sodi Miranda, diretora do Instituto Nacional de Antropologia (INAH) em Yucatan, explicaram que trata-se de um conjunto habitacional situado a uns 800 metros de distância de Chichen Itza de difícil acesso, que tem um palácio e várias estruturas cerimoniais “relacionadas com a elite que ocupava o palácio”.

Trata-se, segundo Osório, da “construção arquitetônica mais precoce de Chicen Itza”, cuja ocupação data do pré-clássico e clássico, entre 800 e 1.000 anos depois de Cristo. O investigador também disse que encontraram alguns enterros de personagens da época.

A área, de momento, será visitada apenas parcialmente. “A Chichén Itzá recebe diariamente uns 5.000 visitantes, e este novo local não podemos abri-lo totalmente ao público por questões de segurança”, explicaram seus responsáveis.
Os Maias

A civilização maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do atual México). Este povo nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.

Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos. As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra.


A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos.

A economia era baseada na agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.

Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço arquitetônico. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.

A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.

Assim como os egipcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.

Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.

Chichén Itzá é a cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã. Chichén Itzá, a mais famosa Cidade Templo Maia, funcionou como centro político e económico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkan, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetónico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "na beirada do poço do povo Itza". Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455.

A Piramide Kukulkan

Templo de Chac Mool ou Templo dos Guerreiros


Praça das Mil Colunas
Campo de Jogos dos Prisioneiros

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