Os Estados Unidos conhecido como "polícia do mundo" sempre cobrando de tudo e de todos comportamentos politicamente corretos em relação ao meio ambiente e a segurança da humanidade, agora vai se ver frente a frente com um desafio: reduzir pela metade até 2050 as suas emissões de gases do efeito estufa. A questão climática é um dos principais itens da pauta da cúpula do G8 que ocorre de segunda a quarta-feira num hotel de luxo na ilha de Hokkaido, no norte do Japão. Líderes de China, Índia, Brasil, Austrália e outros grandes emissores de carbono participarão de um evento paralelo, batizado de Encontro das Grandes Economias.
Está criado o impasse. A China e a Índia, cujas economias crescem rapidamente e são responsáveis por um quarto das emissões humanas de gases do efeito estufa dizem que só vão aceitar metas de redução caso as nações ricas, especialmente os EUA, responsáveis por vinte por cento das emissões em todo o mundo,também o façam. O presidente Bush, por sua vez , rejeita da mesma maneira a redução , a não ser que os países em desenvolvimento também as aceitem.
Estaria aí uma boa oportunidade de Bush se redimir aos olhos do mundo, aceitando reduzir primeiro os gases poluentes. Mas pelo visto, ele não perde mesmo a pose intransigente que o caracteriza e mais essa dívida dele vai cair nos ombros do seu sucessor na Casa Branca. Aliás, o próximo presidente americano vai ter que cortar um dobrado para saldar muitas outras dívidas humanitárias contraídas pelo Imperador George. W. Bush!!!!
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